13 de abril de 2010

Espatódea

Existem dez anos já, entre o que sou hoje e o que seria de mim sem ele. Eu entendo que ali nasci de novo, porque uma alegria sem medida se abriu com seus olhos, uma culpa de não conseguir fazê-lo feliz me acompanha desde seu primeiro choro e um amor indescritível me envolve desde que o tomei em meus braços: naquele 14 de abril de 2000. Depois dele, eu nunca mais estive sozinha, porque mesmo quando a gente se separa, os sentimentos que nasceram com ele me acompanham: vem aquele medo de que algo de ruim o aconteça, aquela ansiedade de vê-lo voltando logo, e a total incompletude de nunca mais ser eu mesma [porque também sou ele agora].
Engraçado como naquele dia me dividi e, ainda assim, me senti mais forte, mais humana, mais responsável pela vida nossa. Desde então, sou outra, e agradeço a Deus todos os dias por isso.
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Meu amor [Minha cor, Minha flor, Minha cara]
Não sei se o mundo é bom,
Mas ele ficou melhor
Quando você chegou
E perguntou:
Tem lugar pra mim?
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