Botinhas caseiras ;)

Ankle boots, coturnos, sneakers, ou seja lá outra modinha qualquer: tudo caro pra caramba! Então, há duas semanas, tive uma ideia: peguei dois pares de botas do inverno passado [que inclusive já estavam no quartinho do bazar] e levei ao sapateiro. Expliquei devagarinho: tira o laço, corta aqui, arremata, transfere a fivela, corta o zíper ... e pronto. Ele topou! Eis o resultado: com 40 pila tenho duas botinhas [semi] novas.

Antes: bota preta cano longo (sem graça).

Depois: botinha descolada. Até já me imagino de shortinho e meia-calça por aí.

 Antes: bota marrom com um laço nada agradável.

Depois: aproveitamento do interior tigresa para uma ankle de cocotinha.

Tudo bem, você pode até não ter gostado do resultado, mas quem sabe aproveita a dica em algum outro calçado. A reforma ficou por conta do Cido [sapateiro que atende em frente ao Mercado Sorriso, em Frederico Westphalen/RS]. 

Às meias ...

Ontem mesmo postei no Facebook uma indignação com o tempo de vida da meia calça e recebi mais de 20 curtidas de outras moças nervosas. Então resolvi pesquisar o que se pode fazer quando uma meia fura. Além de assumir o rasgo de vez, num visual punk, há opções como pintá-la, tatuá-la ou tentar conter o buraquinho com um esmalte potente. Nada disso pareceu servir ao meu caso - o bem rasgado. Dentre as outras opções, estão:

1. Cabelo: aquela rosquinha da postagem sobre a  Festa da SET cai muito bem às meias velhas. E só seguir o passo a passo que eu agarantcho um resultado pra lá de bueno.

2. Short: essa opção já é mais complicada, porque se quiser glamourizar precisa ter dotes com linha e agulha, pra costurar uma rendinha. Senão, vale só cortar a meia mesmo, em uma altura que apareça, e usar por baixo de saias e shortinhos. Algumas meninas também colocam sobre meias de outras cores. Achei legal! ;)

3. Sapato: confesso que a ideia não me agradou muito, mas pensando naquele "meia pata" preto que insiste em sair do meu pé na balada, pode até ser uma solução prática.

Além dessas ideias, ainda tem a touca para colocar no cabelo quando se faz limpeza de pele (feita com o fundo da meia calça), os rabicós que não estragam o cabelo (simplesmente amarrando parte das pernas) ou  a doação ao salão de beleza da esquina, onde sempre falta meia para as gurias tirarem o esmalte das clientes. Só não vale mesmo é colocar a meia calça no lixo, neh?!

Das pulgas

Eu poderia passar dias fuçando em antiquários, catando roupas antigas em brechós ou visitando sites retrôs. Então imaginem o quanto não pirei no Marché aux Puces de Saint-Ouen, em Paris. É um mercado de pulgas que começou ainda no século XIX e encanta pela diversidade e qualidade dos produtos expostos. Lá, tem muita quinquilharia caríssima, vinis raríssimos e roupas antigas e exóticas. Do lado de fora do prédio central, a galera vende desde produtos chineses até roupas [bem] usadas. E, do lado de dentro, expõem muitas peças francesas antigas - roupas, móveis, bijuterias.

Eu, aqui à esquerda, de vermelho, comprei apenas dois vinis por ali - o LA Woman do Doors e uma coletânea do Dylan, mas provei muitos chapéus e casacos.

Hoje em dia, sem Paris, fico catando brechós e mercados de pulgas online, mas acho muito estranho que essa demanda seja tão pouco atendida. Os brechós geralmente anunciam apenas seus endereços em grandes centros, e suas lojas virtuais não passam de promessas. Veja bem, falo de brechó de peças antigas, não apenas velhas ou usadas. E quando falamos em peças de decoração, utensílios domésticos ou de beleza, a coisa piora. Então se tiverem dicas desse tipo de comércio, PLEASE, compartilhem!

Da feira para o banheiro

Bah, não é fácil a maratona casa-trabalho-doutorado, alguma coisa fica em segundo plano e, quase sempre, é a casa. Então tudo o que pode facilitar meu lado doméstica é muito bem-vindo! Hoje, encontrei um carrinho de feira no Ponto Econômico e, por 35 pila, tenho uma nova [e divertida] forma de acumular roupa suja atrás da porta do banheiro. Com o carrinho, podemos brincar de arremesso antes do banho e de corrida até a lavanderia. E o melhor: até o adolescente que mora comigo consegue fazer isso ;) !

De quebra, ainda pode rolar uma Feira do Produtor no próximo sábado!

Rosquinha na SET

Sábado [18/05] foi dia de comemorar um ano da Coluna SET, um projeto que o Jornal O Alto Uruguai criou com elegância e que o Josafá executa com propriedade. A SET já é sucesso na região e a festa no Marilu esteve à altura da coluna - recepção, coquetel, pronunciamentos e diversão muito bem aprumados. Eu, que não curto eletrônica, até me submeti a uns minutos de DJ!

E quando a festa é assim, entre amigos, a gente aproveita pra arriscar um pouquinho no visú. Investi em um coque rosquinha que, tal como dizem por aí, é a coisa mais fácil de se fazer. Basta cortar o pé de uma meia [eu preferi meia calça] e ir enrolando até que forme uma rosquinha [donut]. Depois, passa o rabo de cavalo dentro da rosquinha, distribui o cabelo e prende com um rabicó. A finalização fica por conta de enrolar o que sobrou do cabelo ao entorno do coque. Claro que, por mais fácil que seja, eu sou [bem] principiante na arte da arrumação. Então, houveram falhas - olha a meia calça aparecendo nessa foto aí [sim, era cinza!].

Mas considerando que a foto é da metade-final da festa, quando a mulherada já tinha passado a mão na minha rosquinha [uepa!], o resultado foi melhor que o esperado.

Berga de Graça!

Em cidade pequena é assim, a gente divide tudo com todos: divide os lugares onde vai [mesmo sem Foursquare], divide os casos de amor [ainda que não participe de nenhum site amoroso], e divide quase todas as coisas que faz. Então por que não dividir também o que está sobrando em casa?! Aqui tem sobrado bergas, muitas bergas - são três pés produzindo safra recorde este ano. E estou dividindo todas: sexta-feira já socializei as frutas pelo Cesnors e, hoje, coloquei algumas sacolinhas na grade de fora. É passar e pegar.

E se perdeu essa chance, escreve, passa aqui, grita, bate palmas, liga ... sempre tem berga pra mais um.

Creme de menininha [preguiçosa]

Sempre me senti culpada por não usar nada no rosto. Não costumava passar sequer filtro solar, quem dirá aqueles tais  +20, +25, +30 [que, por "sinal", não funcionam bem em pele oleosa como a minha]. Acontece que a idade vem pegando e a culpa está se tornando [um pouco] maior que a preguiça. Então me deparei, ontem, com um produtinho que pode cair bem na minha rotina de nova-pseudo-bem-cuidada: o Nivea Visage Q10, que é ao mesmo tempo hidratante, anti-rugas e base [com FPS 15]. O achado foi na Panvel [existe uma em qualquer canto do RS] e custou 50 pila. Inaugurei esta manhã e aprovei: não é oleoso, deixa a pele um pouco mais uniforme e até agora, metade da tarde, ainda sinto o rosto hidratado. Se o filtro solar vai mesmo funcionar, só o Bial pode dizer!

Aproveitem as unhas bem aprumadas! É exclusividade de hoje para a festa de amanhã - a comemoração do Primeiro Niver da SET: porque Josa, o divo master, merece! 

 

Entra e Sai ...

Dizia Newton [?] que dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar no espaço. Eu concordo! Quando uma roupa nova entra no guarda-roupa, outra tem que sair. Hoje entraram algumas e saíram várias - daquelas que não uso mais, ou que nunca deveria ter usado.

A relação que a gente estabelece com o vestuário é assim, como outras coisas da vida: uma hora servem e, logo ali, não servem mais. E não falo apenas em peso - quase sempre é mesmo só questão de opinião. Então, as peças descartadas estão esperando no "quartinho do bazar", até nosso próximo encontro de garagem. Quem sabe alguma delas sirva ao seu momento!

Em tempo, dia 06 de abril organizei o Bazar Casa da Carol, uma venda de garagem com várias expositoras. Foi um sábado muito divertido, que começou com compras, passou por conversas e trocas e terminou num churras. #ficaadica!

Slow Food

Se é pra começar algo novo, que seja à mesa! É ali que a gente celebra grandes momentos, e onde tentamos amenizar os maus bocados também. Esse é o caso de hoje: a gripe que deixa o filhote febril e sem fome. Então inicio minha onda slow food com sopa de agnoline. Juntei um terço da galinha caipira do congelador e 3oog de agnoline trazido pela mamãe direto do Paraná. Mas eu soube que, por aqui, a Lurdes Pano faz uma massinha caprichada. Ela atende no Bairro Aparecida e vende os melhores pastéis de nozes com doce de leite que já comi na vida. Para a sopa, foi só deixar a panela de pressão entrar em cena e dar uma maneirada no agnoline [porque costumo fazer 'macarronada']. Eu sempre prefiro tirar a carne da panela e desfiá-la antes de colocar a massa, para tirar parte da gordura e aquela coisa toda de pé, pescoço [e outras nhecas da galinha]. Pra finalizar, arrematei a última tacinha do vinho da geladeira. Voilá! Até parece inverno na casa do papai!

Gui comeu uma pratada e já está na cama esperando o Vick Pyrena 

[o chá de alho com mel fica pra próxima, afinal ainda sou nível 1]

Projeto Daqui!

Enfim, voltei a postar. Eu sempre recomeço a escrever em vésperas de aniversário. Mas dessa vez eu juro que nada tem a ver com inferno astral. Dessa vez é questão de vigilância. Vou usar o blog para ME vigiar. Faz tempo que estou esperando a vida chegar; esperando o doutorado findar para definir um concurso, esperando a definição do concurso para estabelecer moradia, esperando uma outra cidade pra fazer da minha casa um lar melhor, e esperando um lar mais estável pra cuidar da aparência. Minha espera cansou de esperar. Decidi fazer as coisas acontecerem daqui, do momento onde me encontro, agora. E, para isso, nada melhor que uma ação de cada vez e de uma postagem a cada ação. Estou começando o Projeto Daqui! Daqui mesmo [do interior do RS e do interior de mim]: vou melhorar o guarda-roupa, as minhas pesquisas, a minha casa, as minhas refeições e, por consequência, a minha alma. Decidi que posso fazer tudo, tudo mesmo, Daqui!