29 de março de 2010

I.S.

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Entre o amor e o lixeiro automático, a juventude de todo o mundo já fez a sua escolha, e prefere o lixeiro" (Gilles Ivain, 1958)
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Os situacionistas estavam certos: a banalização invadiu o planeta e a juventude ficou hipnotizada pelo elevador, pelo chuveiro elétrico, pela máquina de barbear. Cinquenta anos depois da I.S., dedicamos uma hora/ano ao planeta [ao escuro, ao silêncio, à reflexão]. Todo o resto do tempo nos voltamos ao consumo [de idéias prontas, de comidas congeladas, de vidas arranjadas]. É preciso retornar à psicogeografia: cada vez mais o território urbano, voltado ao consumo, às hierarquias comerciais, aos poderes mascarados modifica o comportamento afetivo dos indivíduos. Façamos diferente: quero poesias em outdoors e publicidades em livros; quero reflexões de paz e amor sendo jogadas de sacadas; quero um luau filosófico na praça central; quero arte em lugares públicos; quero um anúncio de jornal que não venda absolutamente nada mais que uma idéia [de harmonia, de esperança, de humanidade].
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UM VIVA À INTERNACIONAL SITUACIONISTA!

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